A gente
acorda sem saber como vai ser o dia, isso não é novidade, foi assim com todos
que já passaram nesse mundo, ninguém ao acordar saberia que no fim do dia
morreria, se soubesse não sairia na rua, não iria ao mercado e muito menos
tocaria as estrelas, tocar em estrelas é altamente perigoso para nós humanos, é
como amar ou vender água milagrosa a cegos.
A
pior coisa da vida é ser ignorado ou no caminhar do dia a dia ser colocado de
lado por qualquer outra coisa, mas o dia não é só isso; no trotear das horas
temos os minutos e neles as coisas miúdas da vida se transformam em algo imune
ao seu próprio sentido insuportável, a gente vive mesmo é das bobagens, dos
gestos curtos que dizem muito.
Nunca
diga nunca, não me faça esperar quando pode me dizer algo lindo, o curto
momento que respiro pode me levar ao óbito, eternamente serei um liquido moldado
ao tempo presente que se metamorfoseia em coisas curta e sem sentido vivo, sou
um apanhado de tudo que outrora convivi e assim mesmo não sou nada do que o
futuro possa prover.
Nesses
laços sem sentido claro: porque estamos juntos e onde vamos são perguntas
rodeadas de perguntas e hipóteses que não dizem nada... onde deveria ir agora
que nada é certo e como eu poderia achar cores nesse sentido que não cabe no
meu querer, vai saber o que o outro
pensa, se isso seria a mesma coisa se olhasse nos meus olhos trêmulos de
lagrimas, onde esta agora a tua compaixão pelo meu coração.
Li alguns dos teu textos.Inclusive este,escreves muito bem.Gosto de uma leitura intensa!
ResponderExcluirUm beijo.
http://psicodoce.blogspot.com.br/