quinta-feira, 28 de novembro de 2013

sentidos dos dias

A gente acorda sem saber como vai ser o dia, isso não é novidade, foi assim com todos que já passaram nesse mundo, ninguém ao acordar saberia que no fim do dia morreria, se soubesse não sairia na rua, não iria ao mercado e muito menos tocaria as estrelas, tocar em estrelas é altamente perigoso para nós humanos, é como amar ou vender água milagrosa a cegos.
A pior coisa da vida é ser ignorado ou no caminhar do dia a dia ser colocado de lado por qualquer outra coisa, mas o dia não é só isso; no trotear das horas temos os minutos e neles as coisas miúdas da vida se transformam em algo imune ao seu próprio sentido insuportável, a gente vive mesmo é das bobagens, dos gestos curtos que dizem muito.
Nunca diga nunca, não me faça esperar quando pode me dizer algo lindo, o curto momento que respiro pode me levar ao óbito, eternamente serei um liquido moldado ao tempo presente que se metamorfoseia em coisas curta e sem sentido vivo, sou um apanhado de tudo que outrora convivi e assim mesmo não sou nada do que o futuro possa prover.   
Nesses laços sem sentido claro: porque estamos juntos e onde vamos são perguntas rodeadas de perguntas e hipóteses que não dizem nada... onde deveria ir agora que nada é certo e como eu poderia achar cores nesse sentido que não cabe no meu querer, vai saber o que  o outro pensa, se isso seria a mesma coisa se olhasse nos meus olhos trêmulos de lagrimas, onde esta agora a tua compaixão pelo meu coração.



Um comentário:

  1. Li alguns dos teu textos.Inclusive este,escreves muito bem.Gosto de uma leitura intensa!
    Um beijo.
    http://psicodoce.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir