quinta-feira, 18 de julho de 2013

Angústia - Graciliano Ramos - Ninguém Mata por AMAR, Mata-se por Angústia.


O amor que todos contam pelas estradas da vida e que de certa forma move algumas realidade possíveis e imagináveis as vezes é culpado por mortes, mas é improvável que se mate por amar, mata-se pela angústia gerada ao perceber ao quão  discar tavel é sua presença a pessoa amada. Em seu romance não tão celebrado, mas celebre,   Graciliano Ramos, terce a história de Luiz, um funcionário publico que se apaixona por Marina e ao decorrer da obra faz das tripas coração para constituir com ela uma família, preste a casar as coisas mudam, ele é traído por um conhecido que em paginas futuras será defunto de nome Julião Tavares, a obra é cheia de meandros que te levam a realidades diversas.  (...) "Em duas horas escrevo uma palavra: Marina. Depois, aproveitando letras deste nome, arranjo coisas absurdas: ar, mar, rima, arma, ira, amar.  (...)Comovo-me lendo os sofrimentos alheios, penso nas minhas misérias passadas, nas viagens pelas fazendas, no sono curto à beira da estrada ou nos bancos de jardins (...).  Não vou contar muito da obra, só os trechos que colei aqui, pra que se você vier a ter gosto que leia o livro, mas umas das minhas ideias vindas de lá, vem descriminada: não se mata  por amor, mata-se por angustia. Quem ama não mata. 

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